A questão da pena de morte, tem sido um insistente tema de discussão nos órgãos de Comunicação Social.
A pena de morte é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste em retirar legalmente a vida a uma pessoa que cometeu, ou é suspeita de ter cometido, um crime que é considerado pelo poder como suficientemente grave e justo de ser punido com a morte.
No meu ponto de vista, a pena de morte é antiética, uma vez que ninguém tem o direito de escolher quem deve viver e quem deve morrer.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
E ainda, “Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
Segundo, os direitos humanos que são contra a pena de morte, como é lógico, lutam contra actos desumanos que observamos mundialmente.
Pergunto-me eu, que direito temos nós (sociedade) de tirar a vida a alguém, mesmo que essa pessoa tenha cometido os maiores crimes e até tenha morto alguém?
Talvez, a culpa do seu comportamento seja a nossa sociedade, uma vez que cada pessoa é sempre o produto da educação que teve e foi moldado pelo ambiente sócio-cultural em que cresceu.
Penso que todos temos que concordar com este aspecto e aceitar a pena de morte, é o mesmo que aceitar que se faça o mesmo crime (ou ainda pior), a um ser humano, mesmo sendo este criminoso.
É claro que não há maior dor do que aquela que é provocada pela morte, ainda mais quando se trata de alguém que nos é muito querido; mas será que a pena de morte é a melhor justiça para acabar com esses crimes?