sábado, outubro 28, 2006

Lutarei contra ti....



infelizmnt o amor é um sentimento precario.. nunca sabemos quando o temos ou nao.. ora vem ora vai.. por vezes o sentimos por pessoas tao especiais.. que so percebemos quando eles nos abandonam...dps ficamos revoltados cm o mundo.. e tornamo nos pessos frias e mt calculistas... odeiamos essa palavra e so de pronuncia-la sentimos uma angustia dentro d nos...
sinto me me amarga cm a tua ausencia.. meu amor,, minha doce alma...gemea...
por amor de Deus aceita a classic_girl.....no teu mundo e no meu....
Agora recordo-me do pouco tempo...que tivemos.. para viver... neste mundo nojento..agr um dos meus piores receios ta acontecer...ainda morrerei a pensar em ti...e digo te que te esqueci profundamente...mas asminhas lagrimas demonstram outra realidade...mas lutarei contra ao sentimento maligno que tenho d ti... e eu odeio o te...porque me abandonaste...mais uma vez...és um ser cobarde...mas jamais chorarei por ti ...esta é a minha ultima lagrima... e aqui me despeço...

sábado, outubro 21, 2006

O CORVO (de Edgar Allan Poe) para a Sara


Numa meia-noite agreste,quando eu lia,lento e triste,
Vagos,curiosos tomos de ciencias ancestrais,
E ja cause adormecia,ouvi o que parecia
O som de alguem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita",disse para mim,"esta batendo a meus umbrais.
E so isto,e nada mais".

Ah,que bem disso me lembro!Era no frio dezembro,
E o fogo,morrendo negro,urtia sombras desiguais.
Como eu queria a madrugada,toda a noite aos livros dada
P´ra esquecer (em vao) a amada,hoje entre hostes celestiais-
Esse cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!


Como,a tremer frio e frouxo,cada reposteiro roxo
Me incutia,urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força,eu ia repetindo,
" E uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede em meus umbrais.
E so isto,e nada mais".

E,mais forte num instante,ja nem tardo ou hesitante,
"Senhor",eu disse,"ou senhora,decerto me desculpais,
Mas eu ia adormecendo,quando viestes batendo,
Tão levemente batendo,batendo por meus umbrais,
Qua mal ouvi..."E abri largos,franqueando os,meus umbrais.
Noite,noite e nada mais.

A treva enorme fitando,fiquei perdido receando,
Dubio e tais sonhos sonhando que os ninguem sonhou iguais.
Mas a noite era infinita,a paz profunda maldita,
E a unica palavara dita foi um nome cheio de ais-
Eu disse,o nome dela,e o eco disse aos meus ais.
Isso so e nada mais.

Para dentro então volvendo,toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo",disse eu,"aquela bulha e a minha janela.
Vamos ver o que esta nela,e o que são estes sinais."
Meu coração se distraia pesquisando estes sinais.
" E o vento,e nada mais".

Abri então a vidraça,e eis que,com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento,não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que ha por sobre meus umbrais,
Foi,pousou,e nada mais.


AUTOR: Nunobike

sexta-feira, outubro 13, 2006

A deterioração do meu corpo...



Outrora o meu corpo foi quente…
Outrora o meu corpo foi gostoso…
Outrora o meu corpo foi sensível…
Outrora o meu corpo foi tocado por ti…
Outrora o meu corpo foi raptado pelos teus lábios…
Outrora o meu corpo foi violado pela tua estimulação sexual…
Esses bons tempos já eram…
No momento em que desapareceste do meu interior vegetativo…
Uma parte de mim morreu… e assim começou a minha deterioração corpórea….
Agora sou uma refeição funesta para os vermes no caixão… tenho tantos bichos a correr me pelas pernas, a comerem a minha pele…Os meus olhos rolam para trás … Sangue goteja pela minha pele os vermes alimentam-se do meu cérebro…os meus ossos estão podres e decompostos estão expostos…
E a culpa é toda tua porque no momento em que desapareceste do meu interior vegetativo…
Uma parte de mim morreu… e assim terminou a minha deterioração corpórea….