As flores que surgem...
Dia após dia na minha campa.
Sei que és tu quem as deixa ficar.
A luz que ilumina a minha lapide...
Onde não conseguiste...
Escrever a tua despedida.
Sei que és tu quem as acende.
De cada vez que vais embora;
Já de costas voltada,
Surjo eu daquele buraco,
Escavado pelas minhas próprias mãos.
Choro o destino de não nos ter junto.
Habituei me a pedra fria...
E a luz do sol que penetra!
Por uma pequena frincha...
E me leva a escrever...
Loucuras sobre ti.
Sei que voltaras dia após dia...
Trazendo me o que de mais puro a no Mundo.
O perfume de uma flor...
E a luz quente da vela...
Que arde em memoria do nosso Amor